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Mostrando postagens de 2011

Hoje não tem verso, nem canção... não brotou a inspiração

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Hoje acordei sem inspiração para escrever uma linha sequer. Me desculpe, caro leitor, mas hoje eu me rendi à total falta de vontade e à uma procrastinante preguiça. Tenho sempre tanta coisa para dizer ou escrever que, no entanto, não querem sair facilmente de mim como geralmente é. Se você leu até aqui, já aviso, é besteira continuar. A menos que a curiosidade persista, não é verdade? Estou como o tempo agora: não chove, mas também não faz Sol. E essa banalidade incrivelmente consegue ser a minha melhor produção textual até agora. Lamento tanto por você não conseguir parar de ler até aqui sobre esse meu vazio. Se for da sua vontade continuar, não me critique depois. Mas é difícil encarar um dia sem palavras, sem histórias, sem contos, sem conteúdo, sem assunto, sem tudo e com nadas... é como um pintor sem tinta, praia sem sol, noite sem lua. Não me julgue, afinal, quantas nuvens passam pelo céu e não trazem chuva? Não sou a única. Eu, porém, tenho as ideias cá dentro de mim.

Cansei de fazer versos como quem chora,

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cansei de viver uma vida inventada e de construir sonhos em alicerces de vento.  Cansei dos mesmos lugares e mesmas pessoas, cansei da rotina, das minhas ideias e frases tontas, cansei das minhas asneiras e vontades, da minha tristeza e da minha alegria.  Cansei também das novidades, das mentes travadas para o mundo e da falta de compreensão dos sufocados pelo sistema, cansei de mim e de tentar viver. Gosto dos versos, dos choros, da vida, dos sonhos e do vento.  Mas eles perderam a graça faz muito tempo.  Nunca gostei de rosas, de gente, de santos e amores, como a maioria gosta.  Sempre me desenhei em preto e branco e desejei uma vida colorida.  Covardia e medo sempre estiveram do meu lado. Mas eu arrisco mesmo assim.  Desejei tanto tanta coisa e nunca consegui o que tanto quis. Sempre me servi bem de avessos. Talvez, fosse por isso que eu vivi a minha vida inteira de passado ansiando o futuro, o presente eu sempre deixava para depois. E, sinceramente, sempre me senti bem e sati

Meu malmequer que flutua incontidamente por aí...

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Construí-me de metáforas que metaforicamente se desfizeram e me esfarelaram, assim como um vento que passa, cria um vendaval e só deixa destroços. Descobri em mim esse poder oculto de me edificar através da linguagem. Pudera eu ser como aquele poema que desperta a brisa, acompanha a poeira, voa com aves e pousa, num gesto despretensioso, entre as cascatas. Para, depois de viajar sobre as flores e dar mais cor ao campo, descansar sobre a página aberta do livro de onde se desprendeu e que lá ficasse. Até que uma alma aterrorizada encontrasse estímulo e as palavras que tanto precisava ouvir. E só por brincar de ser poeta já faria em mim um malmequer que não desbota. Os versos iriam e voltariam, de lá pra cá, ultrapassando o limiar das linhas e da página. Em um movimento enjoadiço, como se eu navegasse entre as palavras que cultivo. Então deixei ir... ... uma metáfora, outra metáfora. E me desfiz em fim.

Por que eu sou assim, um mistério pra mim?

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Algumas vezes me sinto como a roseira que não floriu nos dias primaveris, tornando a paisagem melancólica e vazia; carregando comigo no rosto lânguidos sorrisos, que surpreendentemente fantasiam uma felicidade. E, por vezes distantes, por desalentos e desencantos, por motivos que nem eu sei, me sinto dependente de palavras, procuro em versos um socorro, coloco nessas singelas formas gráficas o que de mais oculto escondo em mim. Como se as linhas fossem responder as questões que crio (Que tola!). Quando comecei a escrever, por exemplo, ainda ouvia ao longe os “tic-tacs” do relógio, olhava ao meu redor implorando com os olhos uma ajuda, que não poderia vir de parte alguma, assim como um dependente químico implora por uma última dose.

Hoje a saudade fez um poema em mim...

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... e eu me perdi a cada linha, em cada frase solta, assim como a poesia se perde no tempo, se esquece na página. Hoje a saudade fez de mim amante e amada, me fez do traço do prazer extraído da pura essência de vida, do licor do desejo, da embriaguez da satisfação. Hoje a saudade fez em mim poeira e bagunça, remexeu meus lixos e sujeiras, me sujou me levou com ela para perto de mim, me olhou nos olhos e me disse “adeus” e um “te vejo mais tarde”. Hoje, saudade de ontem; amanhã, a saudade de hoje. Por que sempre assim? Sempre me trançando e entrelaçando num emaranhado de memórias. Se ao menos o passado valeu a pena, por favor, lembranças malditas, me deixem criar um futuro de lembranças ainda não vividas, retocar versos de recordações doces e sentir falta apenas de não ter deixado a vida passar sem deixar rastros de saudade. Saudades que hoje eu aceitei fazer pegadas em mim, que eu me permiti fazer versos e bagunças, me dar prazer e me dizer adeus, mas com a certeza de que mais

Aos melhores!

AOS MELHORES AMIGOS DO MUNDO E À MINHA CIDADE NATAL, UM EU TE AMO DIFERENTE; UM OBRIGADA ESPECIAL.

"O que eu quero é sossego..."

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Quero dar um tempo de mim, tirar um dia só para vê-lo passar e admirar os pequenos detalhes de cada momento... Ah, como eu quero. Como eu quero sentir a brisa fresca abaixo do Sol batendo no rosto, sentir o vento afagando os meus cabelos enquanto eu me embriago de tranquilidade. E seria o Meu Momento, o "quando" eu faria o que sentisse vontade e seria LIVRE de tudo e LIBERTA de mim. E se, depois de tudo isso a vida voltasse a me tocar forte nos ombros, eu teria a CERTEZA de que pelo menos em algum momento do meu passado eu criei para mim Lembranças Sublimes. Hoje, dia intenso, lhe peço que me traga a junto à sua intensidade a perspicácia de cada detalhe sutil, aos quais os meus olhos foram vendados. Para que eu possa, assim, sutilmente, delicadamente, senti-los em mim. Eu desejo que a intensa experiência do hoje me faça viver um excepcional amanhã eterno. E que a cada novo dia eu possa inconstantemente ir me renovando e ser muitas em uma única EU.

Minha grande meia verdade: uma flor de saudade que não brotou

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Sempre fui o tipo "meio amiga", "meio filha", "meio irmã"... mas sempre tentei ser aquela que se doa completamente a tudo. Era aquela que tinha os melhores amigos e a família perto demais. E como eu reclamava de tudo isso, que era meu e, que eu fiz questão de me desfazer e me desfiz de tudo. Hoje me vejo amiga por completo de rostos de mentira, filha da vida e irmã dos meus ideais. Do meu lado, meus conceitos e alguns poucos olhares que valem a pena, mas que nunca pude ver claramente a sua importância. E sinceramente eu lamento o hoje,se quando era para eu lamentar o ontem. Mas todos esses que me amam sabem que eu os amo incondicionalmente. E, por este motivo, eu sei que o passado valeu a pena, apesar de todos os meus erros. Com isso, tenho caminhado em direção ao incerto... ... pois eu tenho a esperança de que, lá na frente, eu vou olhar para o hoje assim como eu enxergo o ontem agora: Com olhos de saudade e o desejo de fazer tudo de novo, sem mudar nada,

Tão Longe...

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O que eu fiz comigo? E o que eu tenho feito com a minha vida? Pra onde foram as minhas tardes de domingo, as risadas com os amigos? Como pode ser tão excruciante cada pensamento novo, cada sorriso, cada olhar e cada rosto? Alguns, porém, são como a flor que brota em meio as pedras numa manhã de inverno, gelada e sombria. Os demais rostos ainda que eu me esforce não os vejo tão mais além do que o cinza rotineiro das nuvens ou, talvez, as gotas de orvalho de noites frias. Aonde eu fui parar? O que é isso aqui? Por que eu estou tão longe de mim?

Recriando as colunas do meu edifício...

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quarta-feira, 27 de julho de 2011 17:43 Hoje eu me refiz de mim Peguei cada pedaço esquecido, cada lembrança maldita, cada cheiro, sabor ou momento passado peguei o meu lixo e criei em mim uma "nova Eu". Hoje eu usei o sabor do pecado e o cheiro amargo da minha pele para me fazer sentir o agora. Eu quero me recriar a cada traço da poeisis que há em cada olhar bonito Eu quero ser o doce do mel e me desenhar docemente num céu de estrelas Quero usar o passado como degrau e As lembranças Fazer delas passadas delicadas E, assim, sem pressa de chegar a lugar algum Eu chegar a mim Com cuidado e cautela...

Hoje fiz uma oração...

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... para que não roubassem o silêncio, onde guardo as vozes das lembranças que tanto gosto de ouvir...

Constatações...

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Eu vivo pensando as minhas besteirinhas e vivo enxergando a vida com meus olhos de surpresa. E não importa como eu olhe, a vida é estranha. Para começar, por que nos impressionamos e ficamos tão obcecados com possíveis coisas e feitos de imensuráveis dimensões, quando na realidade são coisas tão pequeninas que, combinadas, tornam as grandes coisas possíveis? (Nossa, quantos "coisas" eu usei! Affe') Enfim, assim podemos olhar com clareza para nós mesmos e fazermos perguntas objetivas sobre o universo e o nosso lugar nele. Em outras palavras, investigar o sentido da vida. Afinal, do que se trata a vida? Há quem diga que o sentido real da vida é adquirir sabedoria e experiência, outros dirão que a vida não tem sentido, apenas "é" e há ainda aqueles que acreditam na existência como um sinônimo à reprodução e constituição de família e por aí vai... Mas, e se observarmos com cautela que uma questão gera outra ou gera uma resposta? Digo, não é somente a questão do SENT

Onde foi que eu me perdi de mim?

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Quero voltar para mim. Mar e calma em um entardecer e tudo voltaria a ser como era antes. Brinco, então, com a areia entre os meus pés Desenhando sem querer formas antigas, velhas Lembranças... Quantas vezes me procurei à noite e quantas vezes me encontrei? Em minhas recordações eu volto Deveria esquecer o ontem e começar outra vez Dia após dia vou me decifrando e me deixando decifrar É um tanto desconfortável, mas é produtivo. Tenho percebido, por ocasiões variadas, o quanto deveríamos a vida toda tentar estudar o homem, pois isso sim é mistério. Cada olhar tem uma linguagem & um código. Cada gesto uma interpretação. Cada ser é único e cada unicidade é muito! Porque somos muitos e não possuímos manual de instruções ou algo parecido. Conhecer o Ser Humano em suas infinitas e distintas formas ou moldes e, enfim, desbravar esse extenso universo é a verdadeira sabedoria. E, muito mais do que isso, consiste em plenitude saber amar cada um desses diversificados seres com tais são: com s

Às vezes só o que a gente precisa é contemplar a vida e agradecer a oportunidade de estarmos vivos para contemplá-la.'-'

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Seropédica, 9 de junho de 2011. De que vale essa vida sem as "coisas" do coração? Porque o que vem desse mundo a gente deixa com ele. Mas o que vem com o coração a gente guarda na alma e leva com o espírito da gente. Porque são esses, os pequenos detalhes, às vezes patéticos, outras vezes surpreendentes e, por vezes e vezes, emocionantes e que valem a pena de guardarmos conosco. Ao dia de hoje, um OBRIGADA especial!!!

Pelo menos uma vez na vida eu devo fazer algo me coloque medo de verdade!

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E passa o tempo. E passa a vida. É ensurdecedor o tic tac do relógio. Já é junho e eu pego a agenda e a caneta, minhas fidelíssimas companheiras. Ai, ai... ... como eu gostaria que essa folha e/ou a caneta tivessem a resposta que eu preciso. Eu tenho esperado pacientemente o tempo responder minhas questões, mas ele é mais devagar que eu! E o que eu tenho feito do meu tempo? Bem, eu tenho trocado meus herois imaginários por fantasmas, as quentes nuvens cinzas por outras frívolas verdes árvores, o ar quente por uma brisa fria (algumas vezes), o conforto gélido por mudanças... ... eu escolhi para mim trocar um papel de coadjuvante numa guerra intrínseca por um papel principal numa "cela", que eu chamo de eu mesma. O que eu encontro lá? Sempre os mesmos velhos medos. E ainda acredito que sou capaz de distinguir o paraíso do inferno, um campo verde de um álgido trilho de aço ou um sorriso de um véu. Então me seguro a tudo o que acho ser seguro. Parece que encontrei a estrada para

E o quando o passado vem de presente com flores e um cartão de visitas?

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É terça feira, faz frio e eu estou sozinha dentro de um ônibus que me leva de volta para lugar nenhum, com dor de garganta e um passado presente, bem na poltrona ao lado. Como o destino é um cruel brincalhão, quando eu começo a abandonar os fantasmas da minha história me ressurge outro. E, foi uma bagunça danada em mim. Não aguentei, virei para a janela e chorei, chorei, chorei... Deixei o choro trazer o futuro que me espera e levar para fora de mim todas as saudades, as lembranças ainda quentes na memória. Foi, então, que me ocorreu um pensamento um tanto "consolador", não tenho certeza se é bem essa a palavra, me serve para a ocasião. Porque eu disse para mim mesma: "Poxa vida, como eu reclamo de mim, dos meus dias, da minha sorte, de tudo! Mas, sabe, lá no fundo eu gosto das minhas 'apurrinhações'. Caso contrário eu não sentiria saudades do meu passado. Um passado ainda presente, eu sei disso. Mas, também, quantos momentos bacanas eu já tive e morro de saudade

... Para quem sabe (e sente) :

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Há que ser forte para ser diferente dos iguais ... A alma dos diferentes "Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente. Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem assim. E de medo de não agüentar, caso um dia venham, a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição. O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias, adiadas; esperanças, mortas. Um diferente medroso, este sim, acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou. Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porque de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar, m

Momentos de Reflexão'-'

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Ø Ainda que eu tenha abandonado o blog por um tempo, hoje venho aqui, nesta página escura, na qual já compartilhei tantos pensamentos e instantes meus, para me desculpar com todos aqueles que me seguem e ficaram esperando que eu postasse algo novo durante todo esse tempo. Ø A minha explicação é a seguinte precisei que a minha fonte secasse para que sentisse sede novamente, precisei não ter aquilo que me motiva para perceber que era somente o "tudo" necessitava. Ø Posso dizer "sim" para mim agora. Sim, estou de volta a mim. Em meios aos meus devaneios por aí, nadando por águas profundas e me afogando a cada onda do dia, percebi o óbvio dos meus anseios. E, descobri em meios aos meus guardados antigos e meus lixos escondidos tudo o que realmente me torna mais viva, mais realizada. E o que eu procurava? O que eu encontrei? Simples, o tempo juntamente com seus anjos companheiros, que eu chamo de amigos ou conselheiros, esses me mostraram da maneira mais sutil o que eu q

E, porque o motivo existe...

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Às vezes, sinto a necessidade de um motivo para prosseguir, sinto que preciso de uma razão que eu ainda desconheço para permanecer viva. Sinto como se a cada dia, apesar das pequeninas maravilhas, cada dia fosse em vão... ... Momentos bons e divertidos, porém, sem sentido algum para a minha existência. É como se tudo o que me faz bem fosse ao mesmo tempo inútil. E, mais inútil ainda é o esforço que eu faço para que seja diferente. E, ao mesmo tempo, me pergunto: "Como viver sem tudo o que inutilmente me faz feliz? Como não ter os sorrisos, os olhares, os momentos divertidos e tranquilos ou, até mesmo, agitados, mas que eu gosto! Como ficar sem isso?" É como se a felicidade me fizesse infeliz. E eu perdida nessa constatação: Sem tudo isso: INFELIZ! Com tudo isso: INCOMPLETA, talvez? É, talvez, quem sabe? Espero um dia voltar a encontrar o meu ponto de equilíbrio comigo mesma. (03/06/2011) - 00:14 Palavras Do Dia: Reflexão -> Interiorização -> Autorrealização -> Dúvida

Quando eu olho para mim... ‘-‘

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É curioso como algumas pessoas, assim como eu, costumam julgar outras e serem julgados, se quando todos nós cometemos erros. Como julgamos ter essa capacidade de julgamento? Eu pensei nisso hoje. Mas, me ocorreu que a vida e os desafios cotidianos nos ensinam a tática de ‘defesa’ pessoal. Assim, cheguei a uma óbvia conclusão: a verdade machuca sim, mas a verdade que é dita para machucar não merece ser pronunciada, mas se isso ocorrer precisa ser julgada. O que eu quero dizer é que, muitas vezes, vemos um alcoólatra e o julgamos um vagabundo, um à toa, mas nunca julgamos o motivo pelo o qual ele se tornou quem é. Sentimos ‘pena’. Para ser sincera tenho nojo desse significado: ’piedade’, pois insinua que alguém é muito incapaz de conquistar qualquer objetivo, ou seja, subestima a capacidade de alguém, o torna pequeno diante a si próprio. Pergunto-me, inclusive, se um mendigo seria um coitado. Afinal, o que teria ele a perder? Não tem contas a pagar, não tem status com o qual se preocupa

Tragédia Climática na Região Serrana.avi

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A paz é utópica? '-'

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Acabo de perceber o quanto o homem só fala em paz. Desde o início dos tempos, depois de amor e felicidade, esse termo é o mais desejado pelos seres humanos. Fala-se tanto em paz, tranquilidade, sossego, mas será que se tem realmente conhecimento do sentido dessa palavra? Saberíamos, nós, o que é algo pacífico, se é isso um dos ideais que mais procuramos e almejamos? Sendo assim, é porque talvez a paz seja algo que já temos ou, pelos menos, já tivemos. Caso contrário, seria difícil desejar o desconhecido, a menos que fosse utópico. Mas talvez não saibamos o que é paz, mas o homem já conheceu a guerra bem de perto. Aquela guerra nos olhos, no instinto humano, e que não nos abandona. E, é por dizer 'não' à essa peleja, por já conhecê-la muito bem e saber suas consequências, que desejamos o seu oposto, seja lá qual nomenclatura: paz, placidez, serenidade, enfim, cansamos de lutar contra nós mesmos, contra nossas limitações, contra os nossos excessos. Já diria John Lennon: “