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Mostrando postagens de 2013

A arte do não amar...

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Costumo dizer que a vida é maior prova de coragem pela qual passamos. Quem pela vida passa, fraco não é. Você que me lê agora, como se sente na sua jornada? Há quem diga que a vida não vale a pena, já outros juram de pés juntos que ela é uma dádiva ou que é um estágio de evolução. Mas, independente do que se acredite, não há como negar que a vida é composta de momentos. Momentos em que acreditamos valer a pena e outros de desânimo, em que acreditamos não mais valer, momentos em que a vida nos presenteia com generosidade e outros em que ela retira com ardor tudo aquilo nos constrói, momentos em que reconhecemos um milagre, momentos em que nos enchemos de máculas e muitos momentos que não percebemos a grandeza deles em nossas vidas. Eu poderia passar meses descrevendo as possibilidades da vida de nos surpreender e, mesmo que passasse, não conseguia terminar esse projeto. Não pensem que quero rechear esse texto com palavras comoventes, não. A leitura que proponho aos que pretende

Café da manhã

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Outro dia sonhei com olhos, que me olhavam com tanto carinho que me senti amada. Eram olhos de criança. Uma menina de cabelinhos cacheados escuros. Ah... aqueles olhos irradiavam tanta luz e me aqueciam durante o sono. E, bem, aquela pequena ria com tanto gozo, que me fez até esquecer as dúvidas, como: Por que ela estava ali? Como entrou? Quem era? Enfim, ao invés de interrogá-la, me entreguei ao riso também. Rimos tanto juntas, o quarto parecia que se iluminava cada vez ríamos mais alto e mais forte. Ao redor da cama flores brancas, vermelhas, rosas e amarelas de todos os tipos imagináveis cresciam e perfumavam o ambiente. De repente, as janelas se abriram e borboletas coloridas e peixinhos que nadavam no ar, entraram no quarto em uma coreografia delicada, o Sol também preencheu o cômodo de luz e calor. E aquele domingo de inverno parecera primavera e o meu coração desanimado se encher de vida novamente. Até que a pequenina me deu um beijo na testa e eu fechei os olhos... Ma

Voltando para nunca mais voltar...

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... nunca mais voltar para fora, para nunca mais querer o que não se deve gostar. Ela viveu por um instante o lado de fora: frustrante, incompreensivo, de falsas alegrias e repleto de frivolidades. Ora essa! Quão frívola tem sido ela naquele lado, já até julga frustrações e não compreende o que não lhe compreende. De certo modo, a menina tem percebido que sua capacidade de entendimento tem sido reduzida, reduzida às asneiras, reduzida aos conceitos do lado de fora, que foram criados e muito mal utilizados. Sente-se como um barquinho à vela jogado ao mar, tão sozinho em meio a um oceano repleto de maravilhas. As ondas vêm e vão e , assim como as ondas, vem o tempo...  Ambos passam indiferentes pelo barquinho, que os despreza por sentir tamanha indiferença. Tanta água, tanto céu, tantos peixinhos no mar, tantos passarinhos no ar... E o barquinho, sozinho, continua a navegar. Para onde vai o barquinho? Ainda não se sabe. Por que velejar esse tempo todo então? Ora essa, porque o que