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Mostrando postagens de julho, 2011

"O que eu quero é sossego..."

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Quero dar um tempo de mim, tirar um dia só para vê-lo passar e admirar os pequenos detalhes de cada momento... Ah, como eu quero. Como eu quero sentir a brisa fresca abaixo do Sol batendo no rosto, sentir o vento afagando os meus cabelos enquanto eu me embriago de tranquilidade. E seria o Meu Momento, o "quando" eu faria o que sentisse vontade e seria LIVRE de tudo e LIBERTA de mim. E se, depois de tudo isso a vida voltasse a me tocar forte nos ombros, eu teria a CERTEZA de que pelo menos em algum momento do meu passado eu criei para mim Lembranças Sublimes. Hoje, dia intenso, lhe peço que me traga a junto à sua intensidade a perspicácia de cada detalhe sutil, aos quais os meus olhos foram vendados. Para que eu possa, assim, sutilmente, delicadamente, senti-los em mim. Eu desejo que a intensa experiência do hoje me faça viver um excepcional amanhã eterno. E que a cada novo dia eu possa inconstantemente ir me renovando e ser muitas em uma única EU.

Minha grande meia verdade: uma flor de saudade que não brotou

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Sempre fui o tipo "meio amiga", "meio filha", "meio irmã"... mas sempre tentei ser aquela que se doa completamente a tudo. Era aquela que tinha os melhores amigos e a família perto demais. E como eu reclamava de tudo isso, que era meu e, que eu fiz questão de me desfazer e me desfiz de tudo. Hoje me vejo amiga por completo de rostos de mentira, filha da vida e irmã dos meus ideais. Do meu lado, meus conceitos e alguns poucos olhares que valem a pena, mas que nunca pude ver claramente a sua importância. E sinceramente eu lamento o hoje,se quando era para eu lamentar o ontem. Mas todos esses que me amam sabem que eu os amo incondicionalmente. E, por este motivo, eu sei que o passado valeu a pena, apesar de todos os meus erros. Com isso, tenho caminhado em direção ao incerto... ... pois eu tenho a esperança de que, lá na frente, eu vou olhar para o hoje assim como eu enxergo o ontem agora: Com olhos de saudade e o desejo de fazer tudo de novo, sem mudar nada,

Tão Longe...

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O que eu fiz comigo? E o que eu tenho feito com a minha vida? Pra onde foram as minhas tardes de domingo, as risadas com os amigos? Como pode ser tão excruciante cada pensamento novo, cada sorriso, cada olhar e cada rosto? Alguns, porém, são como a flor que brota em meio as pedras numa manhã de inverno, gelada e sombria. Os demais rostos ainda que eu me esforce não os vejo tão mais além do que o cinza rotineiro das nuvens ou, talvez, as gotas de orvalho de noites frias. Aonde eu fui parar? O que é isso aqui? Por que eu estou tão longe de mim?

Recriando as colunas do meu edifício...

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quarta-feira, 27 de julho de 2011 17:43 Hoje eu me refiz de mim Peguei cada pedaço esquecido, cada lembrança maldita, cada cheiro, sabor ou momento passado peguei o meu lixo e criei em mim uma "nova Eu". Hoje eu usei o sabor do pecado e o cheiro amargo da minha pele para me fazer sentir o agora. Eu quero me recriar a cada traço da poeisis que há em cada olhar bonito Eu quero ser o doce do mel e me desenhar docemente num céu de estrelas Quero usar o passado como degrau e As lembranças Fazer delas passadas delicadas E, assim, sem pressa de chegar a lugar algum Eu chegar a mim Com cuidado e cautela...

Hoje fiz uma oração...

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... para que não roubassem o silêncio, onde guardo as vozes das lembranças que tanto gosto de ouvir...