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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Hoje não tem verso, nem canção... não brotou a inspiração

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Hoje acordei sem inspiração para escrever uma linha sequer. Me desculpe, caro leitor, mas hoje eu me rendi à total falta de vontade e à uma procrastinante preguiça. Tenho sempre tanta coisa para dizer ou escrever que, no entanto, não querem sair facilmente de mim como geralmente é. Se você leu até aqui, já aviso, é besteira continuar. A menos que a curiosidade persista, não é verdade? Estou como o tempo agora: não chove, mas também não faz Sol. E essa banalidade incrivelmente consegue ser a minha melhor produção textual até agora. Lamento tanto por você não conseguir parar de ler até aqui sobre esse meu vazio. Se for da sua vontade continuar, não me critique depois. Mas é difícil encarar um dia sem palavras, sem histórias, sem contos, sem conteúdo, sem assunto, sem tudo e com nadas... é como um pintor sem tinta, praia sem sol, noite sem lua. Não me julgue, afinal, quantas nuvens passam pelo céu e não trazem chuva? Não sou a única. Eu, porém, tenho as ideias cá dentro de mim.

Cansei de fazer versos como quem chora,

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cansei de viver uma vida inventada e de construir sonhos em alicerces de vento.  Cansei dos mesmos lugares e mesmas pessoas, cansei da rotina, das minhas ideias e frases tontas, cansei das minhas asneiras e vontades, da minha tristeza e da minha alegria.  Cansei também das novidades, das mentes travadas para o mundo e da falta de compreensão dos sufocados pelo sistema, cansei de mim e de tentar viver. Gosto dos versos, dos choros, da vida, dos sonhos e do vento.  Mas eles perderam a graça faz muito tempo.  Nunca gostei de rosas, de gente, de santos e amores, como a maioria gosta.  Sempre me desenhei em preto e branco e desejei uma vida colorida.  Covardia e medo sempre estiveram do meu lado. Mas eu arrisco mesmo assim.  Desejei tanto tanta coisa e nunca consegui o que tanto quis. Sempre me servi bem de avessos. Talvez, fosse por isso que eu vivi a minha vida inteira de passado ansiando o futuro, o presente eu sempre deixava para depois. E, sinceramente, sempre me senti bem e sati