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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Uma história de muito amor

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Faz pouco tempo que o sol da tarde se despedira lá no céu e lua surgiu linda, crescente, brilhando nas alturas. E me bateu um desejo chofre de fotografá-la, musa da minha noite, como um modelo de beleza inalcançável. Em vão tentei capturá-la pelas lentes da minha câmera nada profissional. Estava lá um borrão branco e distorcido. Que desilusão! Meu sobrinho, na sua pequenez de ambições, viu meu anseio pulsar pelos olhos e tocar sua almazinha de cinco aninhos de idade. E na sua tênue habilidade de desenhista, “fotografou” a minha musa lunar. Nunca um desenho de criança com seus traços tremidos ficou tão bonito e, admito, quase uma réplica da realidade. E, ele, pequeno que só, me disse: “Toma, Tia Tecia , eu fotrogafei a lua pra você. ” E acrescentou com a sua modesta inocência infantil: ”Como eu sou gentil.” E aquilo moveu uma maré de sentimentos bons em mim, uma mistura de choro e graça tomaram conta do meu ser. Me peguei perdida na minha pequenez com um vazio que tomou conta de

Ganhando o passado de presente...

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Gosto das peripécias do vento que jocosamente brinca no meu rosto. Gosto das palavras castas e límpidas que eu desenho neste papel. Gosto dos risos incontidos, das lágrimas que silenciosamente surgem no peito e incontidamente se espalham pelos olhos e molham esse rosto, que agora tanto se diverte com o vento. Gosto das chuvas de domingo que de gota em gota escorrega a janela, gosto da vida que voa ao léu e pinta o céu de anil com cores de aquarela. E em meio a clarões ruidosos E às ondas mais generosas e vastas dos sentimentos mais maravilhosos, se dissipam essas estranhas vibrações sonoras. . . tomam de mim meus sonhos, minha voz, meu canto. Eu quero o verso a cada ruído, destruo o lirismo do poeta, incendeio as auroras e volto ao vento, às palavras, aos risos, aos cantos e poemas de poetas que não se importam com esses sons que me tomam e me roubam de mim. Eu quero mais água, mais sal e mais pimenta. Eu quero da vida o que ela me dá às avessas. Eu quero do