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Mostrando postagens de junho, 2011

Constatações...

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Eu vivo pensando as minhas besteirinhas e vivo enxergando a vida com meus olhos de surpresa. E não importa como eu olhe, a vida é estranha. Para começar, por que nos impressionamos e ficamos tão obcecados com possíveis coisas e feitos de imensuráveis dimensões, quando na realidade são coisas tão pequeninas que, combinadas, tornam as grandes coisas possíveis? (Nossa, quantos "coisas" eu usei! Affe') Enfim, assim podemos olhar com clareza para nós mesmos e fazermos perguntas objetivas sobre o universo e o nosso lugar nele. Em outras palavras, investigar o sentido da vida. Afinal, do que se trata a vida? Há quem diga que o sentido real da vida é adquirir sabedoria e experiência, outros dirão que a vida não tem sentido, apenas "é" e há ainda aqueles que acreditam na existência como um sinônimo à reprodução e constituição de família e por aí vai... Mas, e se observarmos com cautela que uma questão gera outra ou gera uma resposta? Digo, não é somente a questão do SENT

Onde foi que eu me perdi de mim?

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Quero voltar para mim. Mar e calma em um entardecer e tudo voltaria a ser como era antes. Brinco, então, com a areia entre os meus pés Desenhando sem querer formas antigas, velhas Lembranças... Quantas vezes me procurei à noite e quantas vezes me encontrei? Em minhas recordações eu volto Deveria esquecer o ontem e começar outra vez Dia após dia vou me decifrando e me deixando decifrar É um tanto desconfortável, mas é produtivo. Tenho percebido, por ocasiões variadas, o quanto deveríamos a vida toda tentar estudar o homem, pois isso sim é mistério. Cada olhar tem uma linguagem & um código. Cada gesto uma interpretação. Cada ser é único e cada unicidade é muito! Porque somos muitos e não possuímos manual de instruções ou algo parecido. Conhecer o Ser Humano em suas infinitas e distintas formas ou moldes e, enfim, desbravar esse extenso universo é a verdadeira sabedoria. E, muito mais do que isso, consiste em plenitude saber amar cada um desses diversificados seres com tais são: com s

Às vezes só o que a gente precisa é contemplar a vida e agradecer a oportunidade de estarmos vivos para contemplá-la.'-'

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Seropédica, 9 de junho de 2011. De que vale essa vida sem as "coisas" do coração? Porque o que vem desse mundo a gente deixa com ele. Mas o que vem com o coração a gente guarda na alma e leva com o espírito da gente. Porque são esses, os pequenos detalhes, às vezes patéticos, outras vezes surpreendentes e, por vezes e vezes, emocionantes e que valem a pena de guardarmos conosco. Ao dia de hoje, um OBRIGADA especial!!!

Pelo menos uma vez na vida eu devo fazer algo me coloque medo de verdade!

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E passa o tempo. E passa a vida. É ensurdecedor o tic tac do relógio. Já é junho e eu pego a agenda e a caneta, minhas fidelíssimas companheiras. Ai, ai... ... como eu gostaria que essa folha e/ou a caneta tivessem a resposta que eu preciso. Eu tenho esperado pacientemente o tempo responder minhas questões, mas ele é mais devagar que eu! E o que eu tenho feito do meu tempo? Bem, eu tenho trocado meus herois imaginários por fantasmas, as quentes nuvens cinzas por outras frívolas verdes árvores, o ar quente por uma brisa fria (algumas vezes), o conforto gélido por mudanças... ... eu escolhi para mim trocar um papel de coadjuvante numa guerra intrínseca por um papel principal numa "cela", que eu chamo de eu mesma. O que eu encontro lá? Sempre os mesmos velhos medos. E ainda acredito que sou capaz de distinguir o paraíso do inferno, um campo verde de um álgido trilho de aço ou um sorriso de um véu. Então me seguro a tudo o que acho ser seguro. Parece que encontrei a estrada para

E o quando o passado vem de presente com flores e um cartão de visitas?

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É terça feira, faz frio e eu estou sozinha dentro de um ônibus que me leva de volta para lugar nenhum, com dor de garganta e um passado presente, bem na poltrona ao lado. Como o destino é um cruel brincalhão, quando eu começo a abandonar os fantasmas da minha história me ressurge outro. E, foi uma bagunça danada em mim. Não aguentei, virei para a janela e chorei, chorei, chorei... Deixei o choro trazer o futuro que me espera e levar para fora de mim todas as saudades, as lembranças ainda quentes na memória. Foi, então, que me ocorreu um pensamento um tanto "consolador", não tenho certeza se é bem essa a palavra, me serve para a ocasião. Porque eu disse para mim mesma: "Poxa vida, como eu reclamo de mim, dos meus dias, da minha sorte, de tudo! Mas, sabe, lá no fundo eu gosto das minhas 'apurrinhações'. Caso contrário eu não sentiria saudades do meu passado. Um passado ainda presente, eu sei disso. Mas, também, quantos momentos bacanas eu já tive e morro de saudade

... Para quem sabe (e sente) :

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Há que ser forte para ser diferente dos iguais ... A alma dos diferentes "Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente. Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem assim. E de medo de não agüentar, caso um dia venham, a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição. O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias, adiadas; esperanças, mortas. Um diferente medroso, este sim, acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou. Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porque de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar, m

Momentos de Reflexão'-'

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Ø Ainda que eu tenha abandonado o blog por um tempo, hoje venho aqui, nesta página escura, na qual já compartilhei tantos pensamentos e instantes meus, para me desculpar com todos aqueles que me seguem e ficaram esperando que eu postasse algo novo durante todo esse tempo. Ø A minha explicação é a seguinte precisei que a minha fonte secasse para que sentisse sede novamente, precisei não ter aquilo que me motiva para perceber que era somente o "tudo" necessitava. Ø Posso dizer "sim" para mim agora. Sim, estou de volta a mim. Em meios aos meus devaneios por aí, nadando por águas profundas e me afogando a cada onda do dia, percebi o óbvio dos meus anseios. E, descobri em meios aos meus guardados antigos e meus lixos escondidos tudo o que realmente me torna mais viva, mais realizada. E o que eu procurava? O que eu encontrei? Simples, o tempo juntamente com seus anjos companheiros, que eu chamo de amigos ou conselheiros, esses me mostraram da maneira mais sutil o que eu q

E, porque o motivo existe...

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Às vezes, sinto a necessidade de um motivo para prosseguir, sinto que preciso de uma razão que eu ainda desconheço para permanecer viva. Sinto como se a cada dia, apesar das pequeninas maravilhas, cada dia fosse em vão... ... Momentos bons e divertidos, porém, sem sentido algum para a minha existência. É como se tudo o que me faz bem fosse ao mesmo tempo inútil. E, mais inútil ainda é o esforço que eu faço para que seja diferente. E, ao mesmo tempo, me pergunto: "Como viver sem tudo o que inutilmente me faz feliz? Como não ter os sorrisos, os olhares, os momentos divertidos e tranquilos ou, até mesmo, agitados, mas que eu gosto! Como ficar sem isso?" É como se a felicidade me fizesse infeliz. E eu perdida nessa constatação: Sem tudo isso: INFELIZ! Com tudo isso: INCOMPLETA, talvez? É, talvez, quem sabe? Espero um dia voltar a encontrar o meu ponto de equilíbrio comigo mesma. (03/06/2011) - 00:14 Palavras Do Dia: Reflexão -> Interiorização -> Autorrealização -> Dúvida