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Mais um ciclo que se finda e outro que se inicia... É estranho retornar à memória e perceber como o tempo passa ininterruptamente, o mais bizarro é olhar para o passado e recordar os momentos, pois os ruins hoje são bons ou simplesmente momentos. E, é a partir daí que eu percebi o quanto a gente sofre por precipitação. Mas o que eu desejo para mim e para os que eu quero bem é a possibilidade de nos mantermos sempre em boa expectativa, pois é assim que funcionam as vibrações do mundo. Eu quero dizer que sempre resta um pouco de perfume nas mãos de quem oferece rosas, isto é, se você se mantém com o coração puro, mente positiva, olhos concentrados em projetos e ambições saudáveis, fé – independente de suas crenças, tenha fé em você – e principalmente fazendo do amor o seu guia permanente, apesar das situações que a vida impõe, assim, eu tenho certeza que muitas bênçãos virão às suas mãos. E, eu quero que a partir desse recomeço eu aprenda a colher as flores da Esperança nos campos da min

É curioso como que o ser humano já notou que há muito que o Natal deixou de ser uma festa religiosa. Eu pude confirmar isso essa semana, com um recado de um amigo no Orkut. Assim, no seu aspecto positivo, virou festa de congraçamento, principalmente no seio da família, é quando todos retornam a comer juntos, ao menos um peru e uma rabanada. Mas, negativamente, é o grande festim do consumo, presidido por esse fajuto e mercadológico “Bom Velhinho”. É realmente uma pena tudo isso. Porque de certa forma é um momento que lembra uma antiga e eterna aspiração humana, a de um Deus entre nós. E passa quase despercebida a beleza e o importante significado de todo esse belo drama histórico. Você pode até questionar toda essa história que nos vem sido contada ao longo dos tempos. Porém, independente do dogma e da fé, é comovente a história daquela judia de apenas 15 anos que aceitou sem muito espanto o anúncio de que geraria um Deus e, também, de um carpinteiro guardião de sua mulher e de um menin

Já sinto falta de tudo o que vivi e saudades de que ainda viverei por aí... “A vida é mesmo um ir e vir sem razão.” Nossa, fazendo uma retrospectiva da minha caminhada até aqui, percebi que me apressei todo esse tempo. Tudo bem, não foi exatamente tanto tempo, até porque eu não tenho idade para isso. Mas, sinceramente, eu me apressei e, agora, eu terei que esperar todo o tempo passar até que, enfim, chegue a minha hora. Ninguém deve estar entendendo nada, mas a verdade é que eu sempre quis puxar a alavanca da minha vida, terminar o ensino médio e, finalmente, viver sem barreiras, sem medos, sem mistérios. Que tola, não? Pois, sim. Que tola! Agora eu percebo que todo esse tempo, que eu apenas ia vivendo, foi incrível e eu nunca fui capaz de perceber o quanto. Tempo em que eu fazia o que ‘desse na telha’, que eu acordava sem pensar no que poderia vir amanhã, porque o amanhã nunca foi tão assustador quanto o agora... Hoje eu olhei para o meu rosto no espelho, tão diferent

Fatos tem imobilizado a sociedade, verdades são cuspidas de repente. Porém, será necessário mais do que indignação para a mudança. Nesse sentido, basta somente refletirmos um pouquinho para percebermos que a melhor arma da sociedade é a alienação e a nossa melhor arma é a sabedoria. Tenho percebido que vivo em uma sociedade que quer definir o que é certo, que apresenta quatro loucuras; a primeira, instituir que todos têm de ter sucesso, como se isso não tivesse significados individuais. A segunda loucura, diz que você tem de estar feliz todos os dias. A terceira é a primordial, consiste em se comprar tudo o que puder. O resultado é esse: consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. Resumo da ópera, caro leitor? Falta de liberdade para viver a sua própria vida! E, é por isso, e outros absurdos que eu adoro minha sociedade, em que o medo e o pânico se escondem atrás da a

É, como o tempo passa rápido. Há alguns dias atrás, me peguei pensando na minha infância. E me lembrei de tantas coisas, como se estivesse vivendo aqueles momentos novamente. Brincadeiras de rua. Uma turma bacana, a rua, muita energia pra gastar. Essa era a combinação necessária para um dia divertido. Esconde-esconde, pega-pega, polícia e ladrão, pique-bandeira, pique-cola, entre outras tantas. Não importava a brincadeira nem o lugar. Éramos uma turma de amigos, sempre encontrávamos uma forma de nos divertir. Claro que existiam as brigas e, às vezes, alguns hematomas. Mas mesmo que nos machucássemos e, tantas vezes, chorássemos, passava rápido. E no outro dia, estavamos ali novamente, prontos para mais diversão :D Chiquititas, carrossel, Dragon Z, Sakarura card captor... Ah, melhor anime que já existiu. Me lembro de ter 8/9 anos quando começou. Não perdia um episódio. Todo dia ligava a TV, sedenta por um novo episódio. Colecionava figurinhas sobre os desenhos. Também tinha alguns bonec

É quinta feira...não chove lá fora, mas a minha mente busca por momentos já guardados dentro de mim, o que ela não sabia, é que lembraria de coisas que ainda não aconteceram... O que está havendo? Uma voz rouquinha lá no fundo da minha cabeça me diz que quero ouvir o barulhinho de chuva. Sentir o cheirinho de terra molhada... Tudo o que sei é que meu coração quer viver um pouquinho de passado, e a detalhista da minha mente lembra-me do que vivi e me acusa... É uma amarga briga constante das duas, enquanto isso o meu pensamento vagueia em um mar de recordações, nossa meus passageiros 17 anos, momentos passageiros, mas às vezes eternos. Anos em que todos deixaram marcas, lembranças e ensinamentos. Tenho hoje 17 anos, mas meus momentos foram muitos. Não sei até quando terei tantos momentos, alguns foram ruins, eu admito. Mas as lembranças é que o valem a pena e, o grande grande barato é que eu posso escolher do que lembrar. Claro que prefiro os bons momentos. Tudo na vida é uma esco

Acabo de perder o trabalho de três meses de dedicação e dor de cabeça que havia feito. Sequer tenho onde refazê-lo, além desse caderninho no qual estou segurando de mãos trêmulas uma caneta azul, fazendo um monte de garrancho para ver se consigo refazer a tempo, mas sei que daí a meia hora não vou entender nada do que escrevi agora. Vou explicar agora: Eu tenho dois computadores. E hoje, ambos me deixaram órfã, fora do ar, batendo pino, encarando o vazio de suas telas obscuras. A carroça de mesa pifou depois de um longo pico de energia . O portátil, que levava para passear como um cachorro cheio de ideias, entrou em conflito com a atualização do antivírus e não quer "iniciar". O temperamental está fazendo beicinho, e não estou a fim de discutir a relação homem-máquina, ou melhor, mulher-máquina, com ele. É, à que ponto mais absurdo o ser humano foi chegar, alguns são dependentes de alguns vícios, como tabaco, álcool, entre outros. Mas há aqueles que são dependentes da tecnolo