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Mostrando postagens de 2012

O ruim de ser mulher

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Escutem-me. Eu lhes contarei toda a verdade sobre a vida das mulheres e do seu amor pelos homens. Não fujam de mim, não sou louca apenas estou querendo compartilhar um segredo para que se torne público. Nunca gostei muito de ser mulher. Eu sei que pode parecer estranho, mas não sei mais o que fazer com essa ausência da tendência natural à feminilidade. Desde pequena eu queria a pipa ao invés da boneca, isso porque as pipas me tornavam livre, viva, infantil. Já as bonecas... ah, as bonecas eram tão chatas, não faziam nada! Enquanto que os papagaios de papel me puxavam para o céu e mostravam-me toda aquela abóbada celeste me esperando. Confesso, sempre fui uma menina moleca e creio que nem preciso citar as bolinhas de gude, ioiôs, rodas de capoeira e os braços quebrados que eu nunca me neguei a ter. A verdade é que ser mulher é injusto, pois é muito e muito pouco ao mesmo tempo. A começar pelo fato de que mulheres estão fadadas a doar todo o amor e carinho do mundo. E, poxa vi

Não toque na minha bagunça!

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Espere. Tenho algo a dizer e não posso demorar... serei breve. Prometo. Você chegou quando eu menos esperava e minha vida era essa bagunça, que você vê hoje. Eu sei que não entende. Mas eu passei uma vida inteira bagunçando organizadamente cada canto da minha história e eu não quero que você remova uma poeira sequer de onde eu deixei que sujasse. Não tenta arrumar. Eu gosto assim. Se você quiser ficar, achegue-se num canto qualquer e fique o tempo que achar necessário. Do contrário, a porta estará sempre aberta para o momento em que desejar sair. Mas saiba que aqui só entra quando eu deixar e só sai fácil assim quando eu decido não mais me importar.

Quais de mim?

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Quero mudar. Não sei quando nem por que, mas eu peguei o caminho errado para o meu futuro. Esse é o mal de sair entrando em atalhos por trilhas desconhecidas e é todo o meu problema agora. Eu fecho os meus olhos para, em meio ao breu das minhas pálpebras cerradas, tentar encontrar a minha outra face perdida. Mas eu só encontro um passado que não gosto de relembrar porque sei que já passou e sem data prevista para retorno. Fatos bonitos, agradáveis e incríveis aconteceram nos meus dias, momentos que não voltam mais, experiências que não se repetem e uma Eu, que tentei deixar para trás em busca do novo. Mas que novo? Ah, sim, aquele ... Vou contar-lhes uma coisa, meus caros, o arrependimento é a pior amargura pela qual uma pessoa pode sofrer. E isso é um desabafo simples, não quero ludibria-los com palavras bonitas e textos comoventes. Apenas digo o que sinto agora com um único pretexto: encontrar quem eu fui, ou melhor, quem ainda existe em mim, mas que não lembro onde de

Once upon a time...

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... uma gota, numa janela do quarto de uma casa. O quarto era realmente um primor, cheio de objetos artesanais até no lustre que o teto exibia. Era domingo, se não sabia. E embora tudo parecesse incrivelmente convidativo naquele lugar, quente e bem iluminado, a atenção dos olhinhos cor de mel se prendia à pequena gota que vagarosamente escorregava pela janela. Dona Lúcia, entrou com os bolinhos e xícaras coloridas com coraçõezinhos de várias nuanças, porém, nem mesmo o chocolate quente dispersou o interesse dos pequenos pela gota que, agora já fazendo curva, deslizava pelo vidro. Ninguém ousava quebrar o silêncio que reinava no ambiente, até mesmo Sansão, o labrador sapeca da família, respeitava aquele momento de plena perplexidade infantil. Ele olhava tentando procurar na janela onde estaria a diversão, mas Sansão não entendia: “Ele era muito inocente ainda”, já diria Marcos. Não se sabe se fora sorte ou azar, mas ele tinha nascido cão e como um bom cachorrinho ele ficaria

Ajudai-me, Minha Nossa Senhora das Desilusões!

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Acordei com uma vontade danada de me iludir hoje. Oh, não, não é loucura.  Hoje eu quero me apaixonar.  Chupar da vida até o bagaço, tomar em goles os dias bonitos e bebericar só de vez em nunca aqueles dias amargos, que é para não esquecer que o quanto a vida é boa e me dá só às vezes dias ruins. Quero me ludibriar com o fútil, achá-lo lindo, adorá-lo, louvá-lo e abandoná-lo com a mesma força com a qual me enganei. Quero brindar a bondade dos maus mascarados que encontrar pelo caminho, bater palmas para os políticos e dançar valsa com os mentirosos.  Mas, primeiramente, hoje eu quero fingir que eu acordei bem para tudo isso. E depois eu me desiludiria, pois isso a vida já me ensinou como faz e eu tiro de letra! Porém, a desilusão tem que acontecer a conta-gotas porque é um processo de amadurecimento que precisamos experimentar com muita cautela, para não nos esquecermos de nenhum detalhe.

Deveria abraçar todas as palavras que brotam em mim

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Já tive, por vezes, a necessidade absurda da surdez. Pois sim. A necessidade explicável dessa inexplicável vontade de não escutar o que o mundo me diz, apenas porque este mundo nada me fala nem me esclarece. Uso palavras que não criei, mal sei de onde vieram ou quem as fez, só sei que uso e nem sei qual o real sentido do que foi dito, do que estou dizendo. E as palavras têm um domínio sobre-humano de todos nós, pois nos deixamos aprisionar por elas nelas, nos rendemos às mentiras e fugimos das verdades. O que eu posso esperar da liberdade que me aprisiona na palavra livre, simplesmente? E depois que se é feliz, o que se faz com a felicidade? Oh, palavras... o que fazer dessa substância amorfa à qual tentamos deliberadamente dar forma e sentido? E da palavra ‘palavra’, que tão determinada utilizei para dizer que não sei o que estou dizendo, que conheço dessa junção de letras? Parece loucura, mas pensar assim me torna mais próxima da natureza humana e não me faz cair em meros dev

O que faz da minha mente um solo fértil

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Sonhos, que por descuido meu saíram iguaizinhos à realidade, peço-lhes que hoje me acordem lá pelas sete da manhã. Venham despertar-me do alto daquela nuvem que eu fiz enquanto sonhava. Mostrem-me a Terra que ninguém mais vê. Tragam-me de volta ao tempo, esse tempo que inicia ciclos e encerra-os. Vou contar-lhes um segredo: tem sido muito difícil lidar com mudanças, adaptar-me a elas e adaptá-las em mim. Mas eu sei que vocês colocam tudo no lugar. E eu poderia sonhar mil sonhos agora e por neles a cor que eu quiser.  Nomeá-los!  Guardar em potinhos, organizá-los.  Se não couber em potinhos, reservo uma floresta temática para eles.  A imensidão do mar, talvez.  Ou esse infinito que é chamado de céu. Eu acredito tanto nesses sonhos. Embora eu saiba que nenhum lugar é tão secreto que alguém deixe de ter acesso.  E destrói sem dó.  Pisa, fraciona, esmigalha. Acho que a vida não seria vida se não houvessem sonhos e o meu direito de sonhar tem sido a minha única certeza nesses temp

Deus, livra-me dos normais!

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Quando aprendi a jogar para o alto meu status de pseudo-intelectual e mandar às favas meu formalismo foi que eu percebi que os "normais" estavam famintos de alegria. E tal era sua necessidade que ao encontrarem um louco para lhes tirar o gesso da emoção é que se alimentavam com premência. O que lhes faltava?  O que lhes sobrava? Faltava-lhes reconhecer seus limites . E quais seriam? Oras, são aqueles que se encontram na pista do autoconhecimento. Sobrava-lhes, então, a ignorância . Mas como adquirir essa justa ideia de si próprio? Bem, felizmente eu pude aprender a expelir meus demônios mentais, minhas fraturas engessadas. Mas tudo isso se deu após na dançar na minha pista.  Poderia mostrá-la a vocês, porém, acho melhor que descubram outras.  Tenho a certeza de que encontrarão.  E, depois, é só deixar-se levar pelo seu ritmo e entregar-se à loucura frenética da batida que pulsa em você. Agora percebam só o quanto me cansei desse manicômio global de normais desiludi

Diário de uma universitária

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Isabel era moça intensa, de coração movido a sonhos, de alma carregada de coragem e olhos profundos de certezas. Sua grande incerteza, porém, era seu destino, impossível de ser resolvido apenas por aspirações e ousadia. Lá estavam seus sonhos entre suas coisas miúdas e uma vida inteira sonhada sobre suas coisas profundas. É difícil dizer, mas Isabel estava vestida de palavras e despida de ideias. Seu grande fulgor, que tanto lhe dava coragem para os dias complicados, agora a quebrara a perna com um puxão de tapetes e não a levara a lugar algum. A menina de tenra idade pela primeira vez se perdera no tempo, nela mesma, entre quimeras e realidades. Bebel, como preferia ser chamada pelos amigos, agora era quase mulher. A parte menina que nela crescera ainda existia e não dava espaço para uma adulta nascer. Quantos de nós já não passamos por essa fase? Não me refiro à fase mulher somente, mas sim à vida adulta. Imagino que muitos se conflitaram e chegaram às suas conclusões. Ma

Quem sabe...

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 ... no meu silêncio eu encontre a profundidade do meu tão desejado abraço. Ando a procura de abraços. Não me refiro a um abraço qualquer ou abraço de apaixonados. Não, nada disso. O que eu quero é muito mais complexo de tão simples. O abraço que eu tenho sentindo necessidade é aquele abraço quente e protetor que a gente recebe como afago e carinho, mas também deve ser bem dosado de sincera ternura e xodó. Não sei se é abraço de pai ou abraço de mãe, de irmã, irmão ou amigo. Só sei que preciso desse ‘estar entre o espaço comprido do braço de alguém’ agora comigo. No entanto, poucos são os braços que se encaixam nessa definição e mais raro ainda são os abraços acolhedores que esses poucos braços podem oferecer. Que pena. Queria poder me encolher nesse intervalo de estreitos agora, ao invés de viver quimeras mil entre abraços jamais encontrados desde outrora.

Uma leitura debochada

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Mais uma vez, eu tentei ler meu jornal de domingo.  ‘Tentar’ soa forte neste texto, pois a tentativa foi em vão.  Encanta-me a retórica jornalística rotineira, que às vezes me faz acreditar que sou uma tola, por inocente e esperançosamente sair às manhãs de domingo num ato capitalista e quase ingênuo em busca do periódico de final de semana.  E, toda vez que eu o leio, imaginando quase em uma súplica por uma leitura nova, deparo-me com os mesmo tons pastéis da página, com a mesma ironia em desesperança dos seus autores sempre burlescos, argumentando jocosamente de modo contínuo uma realidade tão bem conhecida por todos, que não merece nem mesmo uma página da gazeta.  Decepcionam-me as notícias, as manchetes, os assuntos abordados e, até mesmo as tirinhas sem graça e o caderno de esportes.  Quando eu vou ver na capa da folha manchetes como: “Lei aprova o aumento de salários de 45% para os professores das escolas públicas e universidades federais.”, ou quem sabe aquelas notícias mai

Eu-metáfora

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Eu sou água que rola entre as pedras lascadas da cachoeira vazia de gente, água que rola serena, fria e constante. Em meio às minhas metamorfoses enfastiosas, que eu sempre fiz questão de fugir, me descobri borboleta, lepidóptero que voa com o vento e se esquece da vida. Tive minhas dificuldades para sair do casulo, se bem que algumas vezes tenho vontade de retornar ao meu alvéolo tão cômodo, tão quentinho. E faz parecer patético eu ainda querer ser borboleta encasulada novamente, voltar à forma de lagarta e deixar de bailar no vento. Mas me assusta ter o desenho de poesia e fazer versos em cores e movimentos agitados sem saber compor no breve espaço de tempo que me deram, de uma vida efêmera que não me ensinaram a vivê-la. Tenho certeza que o leitor inteligente vai me julgar uma louca nada modesta por me chamar de borboleta, já que a felicidade se assemelha a essas mariposas. Não me julgue, por favor, apenas tento expressar a intensidade que se passa em mim, do meu coração m

O bom filho à casa retorna

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Olha eu novamente na casa do Erro, você sabe onde ela fica?  Pois é, mas vai ver você também já esteve lá.  E como não estar?  A casa do Erro tem tantos quartos e tantas opções que qualquer um pode morar nesta casa, pode até viver uma vida inteira, levar a família, os amigos e conhecidos para lá. E não importa a classe social ou a imagem é só você querer, pois na casa do Erro não existe preconceito. Eu cheguei lá sozinha, mas tiveram muitas pessoas que me mostraram as trilhas. No entanto, há quem chegue acompanhado ou por Acaso mesmo. Ah, o Acaso... sempre trazendo um novo visitante ou morador. Já conheci pessoas que não querem mais saber de outro logradouro e vivem lá por anos. Mas vou contar um segredo, na casa do Erro os alugueis são caros. E não se engane, pois há sim muitos quartos aconchegantes e bonitos de se ver, porque o Sr. Erro muitas vezes oferece quartos limpos e de excelente aparência, mas também, há aqueles muito sujos e cheios de lixo que jamais são removidos.

Don’t forget to smile, people!

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Existem 7 maravilhas no mundo, e eu ainda prefiro um sorriso.  Gosto muito de sorrisos. Sejam eles alegres, cansados, forçados, simpáticos, mas independentemente do motivo, são sorrisos ainda.  Alguns sorrisos têm o poder curador de transformar a nossa vida em bem-estar. Alguns outros sorrisos nos passam energia, vida e alto astral. Existem também aqueles que simplesmente nos faz mergulhar em uma mágica felicidade e nos recordam de como a vida é boa de viver.  Até hoje eu recolho os sorrisos por aí, mesmo em meio às veredas de cada trilha, mas ainda espero o sorriso que transforme a minha vida em coragem, meus medos em piadas, os meus sonhos em realidade e minha realidade em uma só palavra: PLENITUDE!

Um caso complicado

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É isso mesmo.  Família é um caso complicado. Não que eu fosse a mais indicada para falar de famílias, mas mesmo nas mais pudicas existe uma complicação.  E toda vez que se refere a essa palavra, tão singela e carregada de complexidades, eu imagino a seguinte cena: A mãe, candidamente, arrumando a mesa de natal com aquele pai, na sua austera figura paterna, todo zeloso mandando as crianças pararem de correr pela casa, enquanto que estas, esbaforidas que só vendo, sacodem as cabecinhas descabeladas em um gesto afirmativo e retornam com naturalidade aos seus brinquedos ou se dirigem ao jardim, para suas cambulhadas rotineiras, longe das vistas grossas dos adultos. E, mais tarde, chegariam os tios, os avós e os primos e os vizinhos também e, uma grande família estaria reunida. Mas nem são assim os pais, como não são assim as crianças, nem a família, nem mesmo o natal. Será que tudo se perdeu nas linhas da minha crônica familiar melindrosa ou será que fui eu que me perdi nas páginas da mi

Uma história de muito amor

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Faz pouco tempo que o sol da tarde se despedira lá no céu e lua surgiu linda, crescente, brilhando nas alturas. E me bateu um desejo chofre de fotografá-la, musa da minha noite, como um modelo de beleza inalcançável. Em vão tentei capturá-la pelas lentes da minha câmera nada profissional. Estava lá um borrão branco e distorcido. Que desilusão! Meu sobrinho, na sua pequenez de ambições, viu meu anseio pulsar pelos olhos e tocar sua almazinha de cinco aninhos de idade. E na sua tênue habilidade de desenhista, “fotografou” a minha musa lunar. Nunca um desenho de criança com seus traços tremidos ficou tão bonito e, admito, quase uma réplica da realidade. E, ele, pequeno que só, me disse: “Toma, Tia Tecia , eu fotrogafei a lua pra você. ” E acrescentou com a sua modesta inocência infantil: ”Como eu sou gentil.” E aquilo moveu uma maré de sentimentos bons em mim, uma mistura de choro e graça tomaram conta do meu ser. Me peguei perdida na minha pequenez com um vazio que tomou conta de

Ganhando o passado de presente...

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Gosto das peripécias do vento que jocosamente brinca no meu rosto. Gosto das palavras castas e límpidas que eu desenho neste papel. Gosto dos risos incontidos, das lágrimas que silenciosamente surgem no peito e incontidamente se espalham pelos olhos e molham esse rosto, que agora tanto se diverte com o vento. Gosto das chuvas de domingo que de gota em gota escorrega a janela, gosto da vida que voa ao léu e pinta o céu de anil com cores de aquarela. E em meio a clarões ruidosos E às ondas mais generosas e vastas dos sentimentos mais maravilhosos, se dissipam essas estranhas vibrações sonoras. . . tomam de mim meus sonhos, minha voz, meu canto. Eu quero o verso a cada ruído, destruo o lirismo do poeta, incendeio as auroras e volto ao vento, às palavras, aos risos, aos cantos e poemas de poetas que não se importam com esses sons que me tomam e me roubam de mim. Eu quero mais água, mais sal e mais pimenta. Eu quero da vida o que ela me dá às avessas. Eu quero do

Diálogo de amigas²:

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- Ah, amiga, por que a vida exige tanto da gente ? - Poxa, é verdade. Mas e, amiga, por que você exige tanto da vida ? ...

Deturpações da vida moderna:

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Já percebeu o quanto algumas coisas na vida têm tido seu sentido bitolado?  Sim, veja só, mãe adolescente, por exemplo, você logo pensa: uma menina adolescente que teve um filho. Mas não, é uma mulher quarentona que se comporta como se tivesse 18 anos. Eu até acho isso um barato e gostaria muito mesmo que a minha mãe tivesse um espírito mais jovem. No entanto, o espantoso é quando se começa a refletir mais profundamente sobre os termos da vida contemporânea. Quer ver só? Outras observações pavorosas:  libertinagem é sinônimo de liberdade;  ser inteligente é ter uma pilha de diplomas;  simpatia é você fazer o que os outros querem e precisam que você faça na hora que eles bem entenderem, mesmo que você não esteja afim ou não possa;  saber viver é fazer aquilo que as pessoas julgam ser o certo para você;  “eu também” é “eu te amo”; amadurecer é você se permitir cometer erros sem pensar nas consequências;  ser responsável é você errar a vida toda, mas ser ‘forte’ quando a vida cobrar d

E hoje eu nasci, há 19 anos...

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É, hoje é meu ani­ver­sá­rio e, antes que o dia acabe gos­ta­ria de deixar, sin­ce­ra­mente, o meu "muito obrigada" a todos aque­les que sepa­ra­ram um momento de suas vidas para dei­xar seu recado, desde o mais sim­ples, direto e vis­ce­ral “para­béns” até lon­gos emails e car­tas. Admito que sou uma pessoa de muita sorte, embora não ache que nas­cer seja uma proeza pela qual eu deva levar o receber as congratulações; o mérito é da minha mãe, que me car­re­gou por 9 meses, e do meu pai, 19 anos atrás. E não sinto como se ficasse mais velha. Con­ti­nuo fas­ci­nada por algumas coi­sas de quando era mais jovem: ballet, capoeira, desenhos, pinturas, balas e todos os tipos de doces, música, café e computador. E, papai do céu já muito me abençoou. Dei mais uma volta em torno do Sol , que na real, foi o pla­neta quem fez tudo sozi­nho. E o mais interessante e legal disso tudo é que eu, mesmo sem fazer nada, mereci tama­nha gen­ti­leza de tanta gente. Obrigada a todos!