Deus, livra-me dos normais!

Quando aprendi a jogar para o alto meu status de pseudo-intelectual e mandar às favas meu formalismo foi que eu percebi que os "normais" estavam famintos de alegria.
E tal era sua necessidade que ao encontrarem um louco para lhes tirar o gesso da emoção é que se alimentavam com premência.

O que lhes faltava? 
O que lhes sobrava?

Faltava-lhes reconhecer seus limites.
E quais seriam?
Oras, são aqueles que se encontram na pista do autoconhecimento.

Sobrava-lhes, então, a ignorância.
Mas como adquirir essa justa ideia de si próprio?

Bem, felizmente eu pude aprender a expelir meus demônios mentais, minhas fraturas engessadas.
Mas tudo isso se deu após na dançar na minha pista. 
Poderia mostrá-la a vocês, porém, acho melhor que descubram outras. 
Tenho a certeza de que encontrarão. 
E, depois, é só deixar-se levar pelo seu ritmo e entregar-se à loucura frenética da batida que pulsa em você.

Agora percebam só o quanto me cansei desse manicômio global de normais desiludidos e extremamente ansiosos e estressados. 
Quero ser A-normal, arrebatada de sonhos e aventurados ideais com seus riscos e vendavais.

Comentários

  1. - O que me sobra? -
    Acho que essa é uma questão a qual todos devem se fazer...
    Sempre nos questionamos sobre o que nos falta, mas dificilmente sobre o que nos sobra e, geralmente, é esta que mais nos revela algo...

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