Postagens

Mostrando postagens de maio, 2012

Uma leitura debochada

Imagem
Mais uma vez, eu tentei ler meu jornal de domingo.  ‘Tentar’ soa forte neste texto, pois a tentativa foi em vão.  Encanta-me a retórica jornalística rotineira, que às vezes me faz acreditar que sou uma tola, por inocente e esperançosamente sair às manhãs de domingo num ato capitalista e quase ingênuo em busca do periódico de final de semana.  E, toda vez que eu o leio, imaginando quase em uma súplica por uma leitura nova, deparo-me com os mesmo tons pastéis da página, com a mesma ironia em desesperança dos seus autores sempre burlescos, argumentando jocosamente de modo contínuo uma realidade tão bem conhecida por todos, que não merece nem mesmo uma página da gazeta.  Decepcionam-me as notícias, as manchetes, os assuntos abordados e, até mesmo as tirinhas sem graça e o caderno de esportes.  Quando eu vou ver na capa da folha manchetes como: “Lei aprova o aumento de salários de 45% para os professores das escolas públicas e universidades federais.”, ou quem sabe aquelas notícias mai

Eu-metáfora

Imagem
Eu sou água que rola entre as pedras lascadas da cachoeira vazia de gente, água que rola serena, fria e constante. Em meio às minhas metamorfoses enfastiosas, que eu sempre fiz questão de fugir, me descobri borboleta, lepidóptero que voa com o vento e se esquece da vida. Tive minhas dificuldades para sair do casulo, se bem que algumas vezes tenho vontade de retornar ao meu alvéolo tão cômodo, tão quentinho. E faz parecer patético eu ainda querer ser borboleta encasulada novamente, voltar à forma de lagarta e deixar de bailar no vento. Mas me assusta ter o desenho de poesia e fazer versos em cores e movimentos agitados sem saber compor no breve espaço de tempo que me deram, de uma vida efêmera que não me ensinaram a vivê-la. Tenho certeza que o leitor inteligente vai me julgar uma louca nada modesta por me chamar de borboleta, já que a felicidade se assemelha a essas mariposas. Não me julgue, por favor, apenas tento expressar a intensidade que se passa em mim, do meu coração m

O bom filho à casa retorna

Imagem
Olha eu novamente na casa do Erro, você sabe onde ela fica?  Pois é, mas vai ver você também já esteve lá.  E como não estar?  A casa do Erro tem tantos quartos e tantas opções que qualquer um pode morar nesta casa, pode até viver uma vida inteira, levar a família, os amigos e conhecidos para lá. E não importa a classe social ou a imagem é só você querer, pois na casa do Erro não existe preconceito. Eu cheguei lá sozinha, mas tiveram muitas pessoas que me mostraram as trilhas. No entanto, há quem chegue acompanhado ou por Acaso mesmo. Ah, o Acaso... sempre trazendo um novo visitante ou morador. Já conheci pessoas que não querem mais saber de outro logradouro e vivem lá por anos. Mas vou contar um segredo, na casa do Erro os alugueis são caros. E não se engane, pois há sim muitos quartos aconchegantes e bonitos de se ver, porque o Sr. Erro muitas vezes oferece quartos limpos e de excelente aparência, mas também, há aqueles muito sujos e cheios de lixo que jamais são removidos.

Don’t forget to smile, people!

Imagem
Existem 7 maravilhas no mundo, e eu ainda prefiro um sorriso.  Gosto muito de sorrisos. Sejam eles alegres, cansados, forçados, simpáticos, mas independentemente do motivo, são sorrisos ainda.  Alguns sorrisos têm o poder curador de transformar a nossa vida em bem-estar. Alguns outros sorrisos nos passam energia, vida e alto astral. Existem também aqueles que simplesmente nos faz mergulhar em uma mágica felicidade e nos recordam de como a vida é boa de viver.  Até hoje eu recolho os sorrisos por aí, mesmo em meio às veredas de cada trilha, mas ainda espero o sorriso que transforme a minha vida em coragem, meus medos em piadas, os meus sonhos em realidade e minha realidade em uma só palavra: PLENITUDE!