Ajudai-me, Minha Nossa Senhora das Desilusões!
Acordei com uma vontade danada de me iludir hoje.
Oh, não, não é loucura.
Hoje eu quero me apaixonar.
Chupar da vida até o bagaço, tomar em goles os dias bonitos e bebericar só de vez em nunca aqueles dias amargos, que é para não esquecer que o quanto a vida é boa e me dá só às vezes dias ruins.
Quero me ludibriar com o fútil, achá-lo lindo, adorá-lo, louvá-lo e abandoná-lo com a mesma força com a qual me enganei.
Quero brindar a bondade dos maus mascarados que encontrar pelo caminho, bater palmas para os políticos e dançar valsa com os mentirosos.
Quero me ludibriar com o fútil, achá-lo lindo, adorá-lo, louvá-lo e abandoná-lo com a mesma força com a qual me enganei.
Quero brindar a bondade dos maus mascarados que encontrar pelo caminho, bater palmas para os políticos e dançar valsa com os mentirosos.
Mas, primeiramente, hoje eu quero fingir que eu acordei bem para tudo isso.
E depois eu me desiludiria, pois isso a vida já me ensinou como faz e eu tiro de letra!
Porém, a desilusão tem que acontecer a conta-gotas porque é um processo de amadurecimento que precisamos experimentar com muita cautela, para não nos esquecermos de nenhum detalhe.
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